construção civil um mercado sempre em alta



A Socitec responde e mostra como novos elementos construtivos estão chegando ao mercado!
Entrevista com Renildo Moura, diretor da Socitec, sobre a qualidade na construção civil
“Todo crescimento tem seu preço” Esta “frase feita” foi escolhida para iniciar esta matéria por entendermos que a construção civil passou de um ritmo “acelerado” para “alucinante”.  Se houver ainda dúvidas, é só folhear esta edição com um olhar mais “sintonizado nas novidades” e sentir como um setor que se portou, por milênios, de forma tão “tradicional”, hoje, embarca na “modernidade”. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – que, diariamente, expede novas normas com a finalidade de estabelecer medidas de prevenção e manter a segurança – é um parâmetro para se verificar o crescimento do segmento da Construção Civil.
A fim de entendermos um pouco melhor sobre “qualidade”, “produtos normatizados”, “ISO 9001”, etc, entrevistamos o empresário Renildo Moura, diretor da Socitec – uma empresa com mais de 30 anos de mercado na Construção Civil e um especialista em esquadrias de alumínio, vidros, box de banheiro, quarda-corpo, fachadas de prédio em “pele de vidro”, fechamento de varanda em vidros recolhíveis, escadas em vidro de segurança e muitos outros projetos especiais à base de vidro que a sua empresa executa em vários estados do Nordeste.
Revista Em Foco: Há 15 anos, quando fazíamos as primeiras matérias sobre esquadrias de alumínio fabricadas pela Socitec, o vidro não era mencionado por se tratar de um “complemento” das esquadrias que ficavam por conta das vidraçarias. A Socitec, nos últimos 10 anos, optou por trabalhar o vidro dentro da sua linha de montagem, agregando valores e garantindo uma qualidade de acabamento que antes poderia ser comprometida na terceirização. Esta “verticalização” trouxe benefícios para o mercado?
Renildo: O vidro é um produto nobre que possui características estéticas singulares. Onde antes se utilizavam esquadrias para sua sustentação, hoje, pelas suas propriedades mecânicas o vidro está só, substituindo paredes, coberturas, pisos, ou seja, passou a assumir um papel preponderante na Construção Civil, na última década, como elemento construtivo. Em casas ou em prédios, nota-se que os profissionais têm apostado cada vez mais na utilização do vidro para dar um toque sofisticado ao espaço. Sua presença valoriza esteticamente as obras e chama a atenção. Por este motivo, os profissionais buscam adequar seus projetos lançando mão das qualidades que podem ser agregadas com o emprego do vidro em suas mais diversas utilizações. A Socitec só acompanhou a evolução e as necessidades de mercado…
Revista Em Foco:  Na edição anterior, focamos o empreendimento JTR cujas esquadrias em alumínio foram fabricadas pela Socitec. As áreas envidraçadas somaram 8 mil m² de vidros. Com a entrega dos apartamentos e salas comerciais, a área envidraçada subirá na proporção que os condôminos optarem por fechar suas varandas com o sistema de envidraçamento recolhível. A Socitec, como pioneira na fabricação deste sistema, no Nordeste – por certo – será consultada.  Há, ainda, muitas dúvidas, por parte dos novos proprietários de imóveis verticais, com relação à segurança, a valores, à tecnologia e a jurisprudência sobre esse “acessório arquitetônico”?
Renildo: Como fabricantes de esquadrias de alumínio, somos solicitados a efetuar o fechamento de sacadas e varandas, há mais trinta anos, portanto, uma ideia muito utilizada. Sempre procuramos acompanhar o padrão das esquadrias do prédio aplicando nas sacadas os mesmos perfis. Entretanto, para que isso ocorresse, era preciso que todos os condôminos concordassem e adotassem a colocação de esquadrias nas varandas ou sacadas, a fim que o prédio não tivesse a sua fachada diversificada na aparência. A colocação de esquadrias nas sacadas sempre foi discutida como ampliação de área construída, como uma extensão da sala de um apartamento. Como as prefeituras não contam a área das sacadas como área construída e não cobram o respectivo IPTU, esta prática sempre causou polêmica. Com o surgimento de novas tecnologias, foi possível desenvolver um sistema de “Fechamento retrátil” que mantém as características originais das varandas como uma área aberta e não construída.
Em 2003, fomos convidados a representar a Euroglass, uma empresa que trouxe da Europa um sistema novo para o envidraçamento das sacadas que apresentava várias vantagens com relação às esquadrias que vínhamos aplicando nas sacadas. A primeira vantagem é a estética, uma vez que os painéis de vidros são invisíveis; a segunda é a facilidade de movimentar a cortina de vidro que pode ser aberta na medida desejada. Aspectos como limpeza, manutenção, segurança, vedação à água e som completam as vantagens. Lançamos a marca em vários estados do Nordeste com total sucesso de vendas.
Revista Em Foco: Este produto é normatizado pela ABNT?  Para o público leigo, aquele que compra um imóvel para uso e se depara, todos os dias, com uma novidade aplicada à construção civil, saber se o produto já está normatizado, é uma garantia de segurança e de qualidade?
Renildo: “É obrigação do fornecedor, fornecer um produto ou serviço de qualidade – (e como as normas técnicas estabelecem requisitos de qualidade …);  É um direito do contratante ou adquirente receber um produto ou serviço de qualidade (com as características e qualidades que razoavelmente dele se esperam, ou seja de acordo com as normas).”
Baseado nesta máxima, minha resposta é “Sim”. Até porque, entendo que em um setor de “alta responsabilidade”, como a Construção Civil, qualquer “irresponsabilidade” pode ser fatal.
Dizemos que a ABNT é “relativa” e não “absoluta”. Nossa afirmação está relacionada no fato de que nem todos os fabricantes seguem as “Normas” e que um “novo” produto leva certo tempo para ser analisado e receber “uma nova norma”, se houver necessidade. Vamos exemplificar, tendo como base o “Sistema de fechamento de varanda por vidros retráteis”:
1)Quando do lançamento do produto, entendia-se que o vidro apropriado para o uso neste tipo de sistema seria o “vidro temperado”. Com o passar do tempo e novas tecnologias sendo criadas, a recomendação da ABNT passou a especificar o “vidro laminado” como o ideal… não diretamente para “fechamento de varanda”… mas para o “guarda-corpo ou parapeito de varanda”. O vidro laminado é um vidro constituído por duas chapas de vidro intercaladas por um plástico chamado Polivinil Butiral (PVB), a principal característica desse vidro, é que – em caso de quebra – os cacos ficam presos ao PVB, reduzindo o risco de ferimento às pessoas e também o atravessamento de objetos.   A Norma, hoje, prevê que acima do pavimento térreo, as chapas de vidro, quando dão para o exterior e não têm proteção adequada, só podem ser de vidro laminado ou aramado. Segundo a NBR 7199, é obrigatório o uso de vidros laminados ou aramados para esse tipo de aplicação.  A espessura, ainda de acordo com essa norma, deve ser determinada pela carga a ser aplicada, bem como sua fixação. Ou seja, os “vidros temperados” só podem ser utilizados em “guarda-corpo” ou “fechamento de varanda” até 1,10m do solo.
2)Para compor um “fechamento de varanda” utiliza-se vários componentes que vão de parafusos (inox) a perfis de alumínio devidamente fabricados para resistir à pressão dos ventos de cada região onde serão instalados. No total, o conjunto de peças deve atender a mais de 20 “Normas” diferentes.
Revista Em Foco: Falamos de normatização como elemento de qualidade. Mas “qualidade” não é um pouco mais que normas?
Renildo: A qualidade de um produto final é a reunião de “componentes de qualidade e matérias-primas adequadas” + “mão de obra especializada” + “máquinas de última geração para fabricação” + “conhecimento técnico dos produtos” + “conhecimento de campo onde serão aplicados”+ “atualização do conhecimento das normas ABNT” + “organização” + “assistência técnica permanente”… ou seja, é uma infinidade de conceitos existentes e de novos que chegam todos os dias… A Certificação ISO é um parâmetro a ser seguido pelas empresas que desejam produzir com qualidade, pois a metodologia de fabricação prescreve que o processo deve ser sempre acompanhado em todas as suas fases, com isso, as falhas são corrigidas ainda na fabricação.
Revista Em Foco: Voltando ao “Fechamento de Varandas” – como exemplo de produto que a Socitec fabrica – por que a empresa optou em criar a marca “SlimGlass”?
Renildo: Talvez tenha sido pelo fato de querermos “atualizar a qualidade” deste produto tão procurado. O sistema anterior que montávamos e comercializávamos estava fora das normas, sobretudo do vidro (temperado). Com a criação do SlimGlass, pudemos redesenhar os perfis de alumínio (fabricados pela ALCOA) – que ficaram mais leves, discretos e resistentes;  Os vidros passaram a ser “laminados”, a fim de atender a NBR 7199 e ganhar resistência, segurança e área de visão; Rolamento em inox de alta performance e outras inovações que estamos aplicando, neste produto de lançamento. Sendo um produto “Socitec”, poderemos aperfeiçoá-lo sempre que houver necessidade…
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A Planear pode dar consultoria nas obras da Fonte Nova 2013



ME/ Portal da Copa/ Outubro de 2012#
A Arena Fonte Nova fechou o mês de outubro com 80% das obras concluídas, de acordo com o relatório do consórcio responsável pelo projeto em Salvador. O palco baiano de seis partidas da Copa do Mundo de 2014 e outras três da Copa das Confederações de 2013, a serem confirmadas nesta quinta-feira (08.11) pela FIFA, está na fase final de içamento da cobertura, feito pelo processo conhecido como big lift. Também estão em andamento as obras de acabamento e alvenaria.
ME/ Portal da Copa/ Outubro de 2012
ME/ Portal da Copa/ Outubro de 2012#
A superestrutura do estádio, com a construção das arquibancadas, vigas, lajes e pilares, foi finalizada. Depois de pronta, a Fonte Nova terá cobertura com estrutura metálica leve, 2.100 assentos VIP, 71 camarotes com mil assentos, 94 banheiros, sendo 23 para deficientes, 39 quiosques de alimentação, restaurante panorâmico, área de imprensa, estacionamento coberto com aproximadamente 2 mil vagas e um museu do futebol.
ME/ Portal da Copa/ Outubro de 2012
ME/ Portal da Copa/ Outubro de 2012#
A arena terá capacidade para 50 mil torcedores e receberá um investimento de R$ 591,7 milhões, sendo R$ 323,6 milhões de financiamento federal.

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O sonho da casa propria cada vez mais ao seu alcançe

O sonho de possuir uma casa própria acompanha uma grande parte dos brasileiros. Os motivos são vários: deixar de dividir a casa com parentes, amigos e, principalmente, parar de pagar aluguel. Contudo, a falta de um planejamento financeiro faz com que muitas vezes esse sonho se torne um verdadeiro pesadelo, levando a pessoa a um grande endividamento, que comprometerá o futuro financeiro dela e de sua família.

Assim, qual é a hora certa de comprar uma casa? A resposta dessa pergunta é que essa aquisição só será possível quando a pessoa tiver total controle de suas finanças pessoais, podendo direcionar uma parte de sua receita para esse fim. Para isso é necessária uma posição pró-ativa da pessoa perante o dinheiro, isto é, ela tem que passar a controlar os seus gastos, tomando as rédeas de sua vida financeira.

O primeiro passo é estabelecer qual o valor do sonho que deseja realizar. Assim, é preciso mentalizar qual é a casa que deseja comprar. Só com esse valor em mãos é que realmente se pode iniciar o controle das finanças, determinando o objetivo a ser atingido.

O próximo passo será a elaboração de anotações diárias com todos os gastos discriminados, esse material deve ser repassado para uma planilha, a partir da qual a pessoa realizará uma análise mensal dos gastos, vendo onde esses são excessivos e o que pode ser feito para economizar. São vários os exemplos para fazer economia: como são os casos das famílias que possuem dois carros, deixando um parado na garagem. Caso essa família venda um carro economizará, se o carro for popular, aproximadamente R$ 500,00 por mês. Esse é apenas um caso de muitos dos que podem fazer com que conquistemos uma economia maior.

É importante registrar que não basta somente guardar o valor total da casa, mas também somar a este montante o valor da escritura, instalações, móveis entre outros gastos. Caso entre em um financiamento, lembre-se, essa linha é aceitável, por ser uma forma de 'dívida de valor', mas o problema é perder o controle das finanças e ter que devolver a casa por falta de pagamento. Assim, separe sempre o valor das prestações e sempre tenha uma reserva especial.

Também deverá ser verificado e estudado o entorno de onde pretende-se comprar a nova casa, por um motivo simples que é o custo de vida do novo local a morar. Geralmente queremos um melhor lugar e aí o custo do padrão de vida pode refletir diretamente no orçamento financeiro, como exemplo podemos citar aumento do custo da padaria, gasolinas, açougue, condomínio, IPTU entre outros. Ainda sobre o local, uma casa perto do local de trabalho é interessante, mas não fundamental. Mesmo assim, o ideal e comprar uma casa em local de fácil acesso.

Não pense que as preocupações acabaram, sendo que é sempre importante lembrar que uma casa nova também cria a necessidade de reformas, por isso, a situação da casa também é fundamental. Uma casa em estado péssimo de conservação com certeza representará custos, sendo que ninguém é feliz em uma casa caindo aos pedaços. O ideal é uma casa nova, caso não seja possível examine cuidadosamente suas instalações, antes de fechar o negocio.

Com a facilidade de crédito podendo chegar até 30 anos para pagar, a tão sonhada casa própria se criou um grande risco para nossas famílias, visto que a população brasileira ainda não tem o hábito e cultura de projetar em seu orçamento estas prestações. É aconselhável que se faça uma simulação em algumas instituições financeiras de crédito habitacional e conhecendo o valor da prestação, deverá ser feito uma simulação inserindo este valor dentro do orçamento financeiro.

É muito importante registrar que nem sempre a melhor opção é trocar o aluguel pela prestação da casa própria. Muitas vezes é melhor conhecer o que iria pagar de um financiamento e continuar pagando aluguel e guardar a seguinte diferença: o valor que resulta da prestação do financiamento projetada, menos o valor do aluguel. Fazendo as contas, por incrível que pareça poderá comprar a casa a vista em nove anos.

Também registro que os juros de financiamento no Brasil ainda são muito altos. Para se ter uma idéia, o montante pago em 30 anos de financiamento poderá chegar a 3 vezes o valor da casa a ser comprada. Se a compra for a vista, além de não pagar juros, você ganhará com o dinheiro aplicado e terá condições de pedir descontos quando da efetiva compra.

Contudo, o mais importante antes de comprar a casa própria não é a forma de pagamento e sim ter controle da situação financeira e realizar um planejamento para essa compra, sempre separando os valores logo que receba seus rendimentos. A velha mania de guardar as sobras para os sonhos são os maiores limitadores. Assim, ponha seus sonhos em prática, você será muito mais feliz.

Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente do Instituto DSOP, autor dos livros Livre-se das Dívidas (2011), Terapia Financeira (2007) e O Menino do Dinheiro (2008) e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira no Ensino Básico (2011)
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7 Passos para se tornar um bom investidor

Notas novas de Real - dinheiro
Notas novas de Real: a primeira coisa a se fazer é saber quanto se tem de dinheiro disponível para investir
São Paulo - A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) publicou um guia com sete dicas para quem quer dar uma virada no orçamento em 2013. Os passos mostram como é possível não apenas sair do vermelho, mas se tornar um investidor bem-sucedido. Confira:

1 Organize seu orçamento
Antes de tudo, é preciso saber quanto se tem de dinheiro disponível para investir. Relacione em uma planilha todos os seus ganhos e os gastos, para ter uma ideia mais clara de como anda seu orçamento.
Mas não espere sobrar dinheiro para investir. Antes de gastar o dinheiro que sobra depois de pagar as contas, reserve uma quantia para aplicar todo mês. Nessa fase, é importante que você relacione também suas despesas das próximas semanas ou meses, como férias, matrículas de escola, IPVA, dentre outras. Assim você evita investir recursos que talvez precise usar pouco tempo depois em algum tipo de aplicação que cobre altos impostos de quem faz o resgate em um prazo curto.
2 Estabeleça seus objetivos
Defina seus objetivos de curto (até um ano), médio (até cinco anos) e longo prazo (mais de cinco anos). Inclua planos como o da compra de um carro, da casa, o casamento, a intenção de ter filhos, uma viagem de férias, um curso no exterior, a faculdade, dentre outros. Não se esqueça de incluir sua aposentadoria, pois quanto antes começar a poupar, menos terá que gastar e se preocupar com isso no futuro.

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As previsões para o mercado imobiliario na bahia



Muito ouvimos falar sobre o mercado imobiliário em 2012: existe o risco de uma “bolha imobiliária”? Os preços irão subir ou descer? O fato é que o ano acabou e apesar de poucos lançamentos, houve um número significativo de vendas. Segundo a ADEMI-BA (Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário da Bahia) foram lançadas 4 mil unidades e vendidas 9 mil unidades no Estado no ano de 2012. Se compararmos com os números de 2011, podemos falar que o ano que terminou foi de excelente aproveitamento, visto que foram lançadas 13 mil unidades e comercializadas 10 mil unidades em 2011.
Agora, iniciamos um novo ano, com novo prefeito e uma excelente expectativa para nossa cidade de Feira de Santana. Por isso, reservamos essa edição da coluna Espaço Imobiliário para compartilhar com vocês, a opinião de quem mais entende deste mercado. Confira e faça as suas conclusões.
“ Acredito em um crescimento de mercado consciente com a valorização das empresas que cumprem os compromissos assumidos com seus clientes. Isso porque, o crédito imobiliário esta cada vez mais acessível para compra de imóveis novos com taxas de juros baixas e prazos que cabem no bolso dos compradores.
A Marinho Empreendimentos tem procurado um crescimento sustentável para sempre cumprir os prazos de entrega dos seus produtos. Em 2013 continuaremos lançando novos empreendimentos para atender as solicitações de nossos clientes e parceiros imobiliários.”
HERON MARINHO NETO – DIRETOR DA MARINHO EMPREENDIMENTOS

“Em 2012 o mercado imobiliário passou por um período de desaceleração, porém acreditamos que em 2013 ele vai voltar a crescer. Alguns lançamentos que estavam previstos para serem lançados em 2012 foram postergados para esse ano, o que significa aquecimento de mercado.
Nossa equipe está atenta às oportunidades na construção civil do mercado de Feira de Santana
DAIANE MENDES COSTA – ANALISTA DE MARKETING DA LIZ CONSTRUÇÕES

“ Feira de Santana vem crescendo ano a ano, impulsionada por sua economia diversificada, atraindo empresas de diversos segmentos e portes, gerando um ciclo crescente de criação de empregos, riqueza e renda. Essa conjuntura positiva pressiona as empresas do setor imobiliário a atender as demandas por residências e imóveis comerciais, cada vez mais bem planejados.
É importante observar algumas mudanças no mercado, que atravessa um momento de amadurecimento, com clientes mais exigentes, que possuem mais clareza do que  desejam em um imóvel, seja para morar, seja para investir. Há bastante tempo, estamos investindo para atender da melhor maneira esse novo padrão de exigência, com alta tecnologia e inovação.
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Tecnologia para garantir segurança em obras



O setor da construção civil está em constante atualização e desenvolvimento, para aperfeiçoar suas técnicas e oferecer melhores produtos e serviços. Prova disso é o sucesso do Salão Imobiliário do RN que teve em março mais uma edição. Entre as principais preocupações dos engenheiros e construtoras está a segurança, em todos os aspectos, e, principalmente de quem trabalha direta ou indiretamente nas obras.
A maior parte dos acidentes em obras ocorre por conta da imprudência de empresas e trabalhadores que não usam equipamentos adequados. A atenção deve ser dada na mesma medida desde acessórios como uma bota e um capacete de um profissional que irá circular na área até grandes ferramentas como elevadores e andaimes. Como o ramo da construção civil está em crescimento no Brasil passa a ser também onde ocorre o aumento do número de acidentes de trabalho, por isso as exigências e os cuidados precisam ser cada vez maiores.
Em algumas situações qualidade é sinônimo de segurança e se tornou imprescindível quando o assunto é construção. Quando um projeto começa a ser colocado em prática, seja ele de casa, edifício ou condomínio, a segurança deve ser quesito primordial de análise e estudo. “Optar por um equipamento ou um material de origem e qualidade duvidosa por ser mais acessível ou mais barato pode trazer prejuízos irreversíveis”, alerta Eric Rodriguez, diretor da Eleva Nordeste, empresa de elevação para construção civil e indústria.
O ministério do trabalho tem tomado medidas preventivas com avisos, propagandas e criação de novas normas para evitar os acidentes e as perdas que eles ocasionam. Sempre com o objetivo de orientar os profissionais e melhorar o trabalho do setor. Com isso, as construtoras estão se enquadrando nas exigências e buscando produtos e serviços qualificados e de confiança para garantir o bom andamento de suas atividades.

Normas e Regulamentos

A segurança e a saúde do trabalho na área da construção civil baseiam-se em normas regulamentadoras descritas na Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Entre essas normas, a NR-18 estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e de organização para implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção, além de determinar a elaboração do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (Pcmat).
A elaboração e o cumprimento do Pcmat são obrigatórios em estabelecimentos com 20 ou mais trabalhadores. As empresas que possuem menos de 20 trabalhadores ficam obrigadas a elaborar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (Pcmat):
Em ambientes coletivos de canteiro de obras, a NR 18 determina alguns itens que devem ser respeitados para garantir boas condições de trabalho para os funcionários, como Banheiros; Vestiários; Refeições;
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA):
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deve conter alguns aspectos da Norma Regulamentadora (NR-4, NR-5, NR-6, NR-7 e NR-9).
  • NR-4: rege os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.
  • NR-5: diz respeito à criação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, CIPA, para segurança e saúde do trabalhador no ambiente de trabalho. Todas as empresas que possuam empregados com atividades em um canteiro de obras devem possuir CIPA.A comissão CIPA pode ser formada de várias maneiras. São elas:
1. CIPA centralizada: quando a empresa possui num mesmo município um ou mais canteiros de obras ou frentes de trabalho com menos de setenta empregados.
2. CIPA por canteiro: quando a empresa possui um ou mais canteiros ou frentes de trabalho com setenta ou mais empregados.
3. CIPA provisória: para o caso de canteiro cuja duração de atividades com menos de 180 dias
  • NR-6: dita sobre Equipamentos de Proteção Individual, sua importância para neutralizar possíveis acidentes contra o corpo do trabalhador, evitar lesões ou minimiza a gravidade delas, além de proteger o corpo contra os efeitos de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que causam doenças ocupacionais.
  • NR-7: diz respeito ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que torna obrigatório a elaboração e implementação de Programa de Controle, por parte de todos os empregadores e instituições, para promoção e preservação da saúde dos trabalhadores.
  • NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que busca a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais (agentes físicos, químicos e biológicos) do ambiente de trabalho.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Os equipamentos de proteção individual também conhecidos como EPIs tem o objetivo de garantir a segurança e saúde do trabalhador no ambiente de trabalho.Esses equipamentos devem ser fornecidos gratuitamente e em perfeitas condições de uso pela empresa que está fornecendo o trabalho. A empresa deve exigir o uso desses equipamentos pelos funcionários e também deve fornecer treinamento para seus funcionários ensinado o uso correto do equipamento, instruções de lavagem e guarda, para que eles sejam bem conservados.
Em casos de má conservação a empresa deve fornecer outro equipamento que garanta a segurança do trabalhador. São alguns exemplos de equipamentos de proteção: capacetes para a proteção da cabeça, luvas para a proteção das mãos, mangas longas aventais para a proteção dos mebros superiores, botas e botinas para a proteção dos pés, óculos para a proteção dos olhos, máscaras para a proteção do sistema respiratório e cintos de segurança como proteção contra quedas.
Muitos trabalhadores não utilizam os equipamentos de proteção por desconhecerem os riscos, ou alegam que é desconfortável a sua utilização, porém esse desconforto acontece devido ao uso incorreto dos equipamentos.O uso de EPIs é muito importante para se evitar os riscos que determinado trabalho pode causar a saúde do trabalhador e também evita problemas trabalhistas.
A conscientização dos trabalhadores dos riscos que eles correm quando não utilizam os EPIs é a melhor maneira de informar a importância de um equipamento de proteção e implantar a sua utilização.


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